Boas Festas!

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Samora Correia desejam a todos umas boas festas, de preferência, com muitas leituras!...
Até 2020!

Já espreitaste este vídeo?

Clube de Leitura "LerÁs"

As alunas inscritas no Clube de Leitura "LerÁs", do Centro Escolar de Porto Alto, hoje, inspiraram-se e escreveram frases motivadoras da leitura, procurando inspirar os seus colegas que não amam tanto os livros como elas. Agora, é espalhar a magia por toda a escola...





direitos humanos




Comemoração do Dia dos Direitos Humanos

A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Esta declaração foi assinada por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.

Corrupção


Adicionar legenda
O Dia Internacional Contra a Corrupção é celebrado no dia 9 de dezembro.
A data tem como objetivo consciencializar as pessoas acerca do que é corrupção, quais as consequências desse crime, bem como envolver todos os cidadãos no seu combate, principalmente através de denúncias.

Almeida Garrett

Morte de Almeida Garrett


A 9 de dezembro de 1854, morre, em Lisboa, João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, escritor e dramaturgo romântico.
Havia nascido a 4 de fevereiro de 1799, no Porto.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, para além de ter proposto a edificação do Teatro Nacional D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática, deixou-nos obras imortais como Frei Luís de SousaViagens na Minha Terra e O Alfageme de Santarém.
Na última fase da sua vida publicou Flores sem Fruto e Folhas Caídas, duas coletâneas de poesias que introduziram na literatura portuguesa uma espontaneidade e uma simplicidade até então praticamente desconhecida.
Foi, ainda, um exímio orador, tendo sido nomeado Par do Reino e secretário de Estado honorário.

Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

Apesar dos progressos registados, a abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade.
A escravatura ainda se faz sentir nos dias de hoje de várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, entre outros.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que mantém o Programa de Ação Especial para Combater o Trabalho Forçado, uma grande percentagem das vítimas de tráfico de seres humanos são encaminhadas para exploração sexual, sendo que metade delas tem menos do que 18 anos.
A escravatura é um crime e que aqueles que o cometem, permitem ou toleram devem responder perante a justiça.
Essa comemoração foi criada em 2004 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que estima que existam 27 milhões de vítimas de escravidão espalhadas pelo mundo. A data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, a 2 de dezembro de 1949.

Novidades nas escolas do 2.º e 3.º ciclos

Temos, para todos, 6 livros novos muito interessantes e divertidos, clássicos da literatura. São eles:
Alice no país das maravilhas, de Lewis Carrol, apresentado pelo Peter Pan;
Peter Pan, de J.M. Barrie, apresentado por Phileas Fog (o protagonista de A volta ao mundo em oitenta dias);
As aventuras de Huchkleberry Finn, de Mark Twain, apresentado por Jo March (a protagonista de Mulherzinhas);
Mulherzinhas, de Louisa May Alcott, apresentado por Tom Sawyer;
As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain, apresentado pelo autor;
A volta ao mundo em oitenta dias, de Júlio Verne, apresentado pela Alice, do País das Maravilhas.
São uma delícia!
Venham requisitá-los para ler nas férias do Natal!









Projeto de estudo do texto poético do 9.º A

Desafiados a estudar a poesia através da metodologia de trabalho de projeto, os alunos da turma A do 9.º ano começaram por escolher o poema para estudar em grupo. Depois, analisaram-no e fizeram trabalhos para apresentar a sua análise aos colegas. Por último, em articulação com a disciplina de Educação Visual, fizeram a ilustração do texto, utilizando livros infinitos.
E cá estão eles, lindos!

Ó sino da minha aldeia, Fernando Pessoa

Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.

E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.

Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.

A cada pancada tua
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.



Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

                      Sophia de Mello Breyner Andresen




Se estou só, quero não estar, Fernando Pessoa

Se estou só, quero não estar,
Se não estou, quero estar só,
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.
Ser feliz é ser aquele.
E aquele não é feliz,
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis.
A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada,
Mas falha se o não fizer,
Fica perdido na estrada.
Recreio, Mário de Sá-Carneiro
Na minha Alma há um balouço
 Que está sempre a balouçar
 — Balouço à beira dum poço,
 Bem difícil de montar…
– E um menino de bibe
 Sobre ele sempre a brincar…
Se a corda se parte um dia
 (E já vai estando esgarçada),
Era uma vez a folia:
 Morre a criança afogada…
– 
Cá por mim não mudo a corda,
Seria grande estopada…
Se o indez morre, deixá-lo…
Mais vale morrer de bibe
Que de casaca…
Deixá-lo Balouçar-se enquanto vive…
– Mudar a corda era fácil…
Tal ideia nunca tive…
E tudo era possível, Ruy Belo
Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido

Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido

E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer

Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança

e tudo era possível era só querer
III, José Gomes Ferreira
O tempo parou
no caminho para a escola
- musgo de voo,
asas de gaiola.
Às vezes no passado a morte é assim.
Continua-se vivo.
Só a gravidade muda de lei
- pedra que para sem peso no ar do jardim
e não torno a vê-la quebrar o vidro
que eu quebrei.

29 de novembro também pode ser o Dia de Não Comprar Nada

O Dia de Não Comprar Nada, conhecido mundialmente como “Buy Nothing Day”, é comemorado para coincidir, estrategicamente, com a "Black Friday", o dia em que as lojas oferecem grandes descontos e apelam ao consumo extremo.
O Dia de Não Comprar Nada foi criado pelo artista Ted Dave no Canadá em 1992, querendo chamar a atenção para os problemas que o consumo desenfreado levanta. A data foi ganhando adeptos ao longo dos anos, sendo adotada, atualmente, por mais de 60 países.
Para comemorar a data, pode colocar a si próprio o desafio de tentar passar o dia inteiro sem comprar uma única coisa, resistindo às tentações consumistas. Também pode divulgar o dia junto dos seus conhecidos e desafiá-los a fazer o mesmo.

A BE está na sala de professores

Com o objetivo de divulgar os recursos existentes nas Bibliotecas Escolares da sede e da Escola Básica de Porto Alto, a equipa da BE promove, semanalmente, a divulgação de materiais/recursos, ao dispor dos docentes para utilização.



Eça de Queirós

Nascimento de Eça de Queirós


A 25 de novembro de 1845, nasce, na Póvoa do Varzim, o escritor português José Maria Eça de Queirós [ou Queiroz, conforme a grafia vigente na sua época].
Iniciou a sua carreira nas letras, quando era finalista do curso da Faculdade de Direito de Coimbra, com folhetins dominicais na Gazeta de Portugal.
De 1866 a 1875, Eça escreve temas românticos mas já com processos de descrição realista. Fazem parte desta época, Prosas BárbarasMistério da Estrada de Sintra e alguns contos.
De 1875 a 1887, entra na fase realista, com uma forte crítica social. Neste período, cria o romance de costumes, com análise objetiva e, por vezes, até cruel da sociedade, tendo por sustentáculo a ironia. O Crime do Padre AmaroO primo BasílioO MandarimA RelíquiaUma Campanha Alegre e Os Maias, pertencem a este período, sendo esta última obra considerada o expoente máximo do realismo português.
Numa terceira fase, de cariz nacionalista / realista (1887 a 1900), de tendências por vezes excessivas, embora atenuadas pela moderação e pelo sarcasmo, inserem-se A Ilustre Casa de RamiresA Cidade e as SerrasA Correspondência de Fradique MendesÚltimas Páginas e diversos contos.
   

Parabéns, Carolina!

    A aluna Carolina Barra foi a vencedora do 3.º Escalão, do prémio do Concurso de Poesia do Agrupamento de Escolas de Samora Correia.    ...

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