Maratona de Cartas

Está a decorrer na última semana de aulas, no nosso agrupamento de escolas, uma atividade no âmbito da Amnistia Internacional, denominada "Maratona de Cartas".
Comemora-se, hoje, o Dia Mundial dos Direitos Humanos e a Amnistia Internacional propõe a todos um desafio:  uma iniciativa global  que pretende, anualmente, promover o envio massivo de cartas e postais por ativistas de todo o mundo, contra as violações de direitos humanos. De 7 a 16 de dezembro milhares de pessoas espalhadas pelo mundo terão a oportunidade de assinar cartas em prol de indivíduos em risco. O objetivo é chamar a atenção para estes casos, o que geralmente resulta numa melhoria das condições dos indivíduos visados, como já verificámos em anos anteriores.
Este ano, pretende-se conseguir influenciar o destino de:

ALES BIALIATSKI (BIELORRÚSSIA)

Ales Bialiatski é um proeminente defensor de direitos humanos da Bielorrússia e presidente do Centro de Direitos Humanos Viasna. Foi detido a 4 de agosto de 2011, e cumpre uma pena de quatro anos e meio de prisão.
A Amnistia Internacional acredita que a sua detenção tem como objetivo evitar que Ales Bialiatski trabalhe como defensor de direitos humanos e considera-o um prisioneiro de consciência.

GAO ZHISHENG (CHINA)

Gao Zhisheng é um dos mais respeitados advogados de direitos humanos da China. Já foi preso várias vezes e torturado com violência. Continua preso na prisão de Shaya, no noroeste da China.
A Amnistia Internacional considera que está preso pelo seu trabalho de defesa de direitos humanos.

JUAN HERRERA (REPÚBLICA DOMINICANA)

Em 2009 Juan Herrera, contabilista e membro do Comité Dominicano de Direitos Humanos (na República Dominicana), foi visto por testemunhas a ser detido por agentes da polícia.
Até agora as autoridades falharam na investigação do seu caso e, como consequência, ninguém foi levado à justiça. Os familiares e advogados de Juan Herrera têm sido perseguidos pela polícia e a sua irmã tem sido ameaçada.

NARGES MOHAMMADI (IRÃO)

Narges Mohammadi, ativista de direitos humanos e Presidente Executiva do Centro de Defensores de Direitos Humanos de Teerão (capital do Irão), foi condenada a seis anos de prisão, em 2011, por causa do seu trabalho pelos direitos humanos.
Tem sofrido de graves problemas de saúde e a Amnistia Internacional apela à sua imediata libertação.

GIRIFNA (SUDÃO)

Girifna, que significa “estamos fartos”, é um grupo de jovens sudaneses, estabelecido em outubro de 2009, que resiste pacificamente ao regime do Presidente do Sudão, Omar al-Bashir, e ao Partido do Congresso Nacional.
Desde então os seus membros têm sido alvo de perseguição pelas autoridades, sendo arbitrariamente detidos, torturados e vítimas de agressões sexuais.
Muitos foram obrigados a deixar o Sudão.

Tentemos! Não custa nada!






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