Tivemos cerca de 30 participantes, no presente ano letivo, que deram asas à criatividade. Estão todos de parabéns!
Aqui vão os trabalhos vencedores:
Aqui vão os trabalhos vencedores:
1.º escalão
- 1.º ciclo
"O que quero ser"
Eu não sei o
que quero ser
Talvez
jogador de futebol
Mas não sei
o que escolher
Também gosto
de basquetebol
Eu queria
ser andebolista
Fazer muito
desporto
Ou talvez
futebolista
E mais tarde
jogar no Porto
Também quero
ser treinador
Piloto todo
o terreno e cozinheiro
Construtor
pintor
E ser um
grande marinheiro
Gosto de
correr e saltar
Ser um
grande jogador
Contra
equipas jogar
E sair
vencedor
Posso ter
muitas profissões
Ou escolher
apenas uma
Mas tenho de
aprender muitas lições
E não me
esquecer de nenhuma
Filipe Gonçalves, 3.º C3
2.º escalão
- 2.º ciclo
"Natal"
O Natal
É uma época especial,
Com muitos doces e
brincadeiras,
Nos sentamos ás lareiras.
Não há como não gostar,
A todos vou agradar
Muitas iguarias para comer,
Tudo para nos satisfazer.
A árvore para decorar,
A família a reencontrar,
Tantas decorações
Que tocam os nossos corações.
E no final,
As prendas vamos abrir,
Mas que ideia genial,
Pôr toda a gente a sorrir!
Pedro Silva, 6.º C
3.º escalão
- 3.º ciclo
"Um dia vou voar"
Em minha casa,
Olhando o nunca
Tive aquele desejo,
De pegar e levar
Voar!
Era o meu desejo
Abrir as asas, flutuar,
“Cheirar” o ar.
Senti-lo na minha cara,
Velocidade
Tocar nas nuvens…
É como aquela coisa,
Que não nos larga,
Que persegue mas consegue,
Consegue ser sentida e
ouvida.
Feita de corpo e alma.
O desejo mais profundo,
Aquele que se faz passar
todos os dias,
Sorrir!
Imaginar!
Sonhar…
E o porquê?
Não sei
Mas um dia eu vou voar.
Voar para bem longe
Para onde nada me consiga
vencer.
Diverti-me,
E por momentos,
Ouvir o pássaro cantar
Relaxar, respirar…
Sim, eu vou conseguir
Não vou largar.
Não vou desistir.
Esperança não me falta.
Porque eu sei.
Que talvez,
Talvez amanhã ou depois.
Eu vou voar!
Inês Monteiro, 8.º B
4.º escalão
- comunidade educativa
"A minha cor preferida"
A minha cor
preferida é o verde lezíria
Dos
salgueiros à beira Tejo, do milho, da cevada, do trigo em rebento
Ainda
vibrantes, à espera de amadurecer
Do arrozal,
do canavial, das silvas, da erva fresca, do prado
Da vinha em
fileiras até para lá do que se consegue ver.
A minha cor
preferida é o azul Santarém do horizonte que contemplo à janela
Da andorinha
trinante de casaco metalizado
Da gótica
rosácea da Igreja da Graça
Do espelho
que corre em curvas roubando do céu a cor
Da barra da
casa caiada com amor.
A minha cor
preferida é o ouro Ribatejo
Da espiga
que dança nos campos à espera de se fazer pão
Do Castelo
de Almourol banhado pelo sol
Da uva, do
pêssego, do melão
Do lenço que
se prende à cabeça
Do tojo, da
giesta, do malmequer.
A minha cor
preferida é o vermelho tourada
Da dobra do
barrete, do colete, da saia pregada
Do morango,
da melancia quando cortada
Do capote, da
sangria, das muitas pontes
Da papoila a
esvoaçar ao vento
Do sangue
que me corre nas veias e me lateja nas frontes.
A minha cor
preferida é o castanho cortiça
Do pão
acabado de tirar do forno
Da terra
lavrada, do mosto no lagar
da caruma,
da pinha, do pampilho
Do chocalho,
da vaca a pastar
Da morena de
perna roliça que dá a esta terra mais um filho.
A minha cor
preferida é um beijo
Dado por um
rio a tudo o que vejo!
Prof. Sílvia
Raposeira
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