À maneira de Matilde Rosa Araújo

Após a leitura e análise do poema "Papagaio Louro ", de Matilde Rosa Araújo foi proposto aos alunos do 4.ª H2 que escrevessem poemas sobre outros animais, da sua preferência, destacando as suas características. Deste desafio, resultaram alguns poemas sobre diversos animais.
E que bonitos que estão! 


 Cavalo Preto

Cavalo preto
Cachecol castanho
Campo verdinho
Pastando sozinho

Pastando sozinho
Correndo sem parar
Com pelos de palha
Á luz do luar


Alisa tais pelos
Cascos tao negros
Cavalo preto
Não tem sossego

Pioguinha branca
Livre como o vento
Passeando sozinho
O tempo passa lento

Teus olhos grandes
Tudo conseguem ver
No verde campo
Sempre a correr

Postura nobre
Cavalgadura
Sempre sozinho
Sem armadura.                           Maria Duarte nº13 4ºH2







O Gato Preto

Gato preto                         
Cachecol branquinho
Gaiola de pelo

Casaquinho novo.


Casaquinho novo
Novo casaquinho
Com pelos pretos
Miando sozinho. 

Alisa tais pelos
O focinho pequenino.
Gato preto
Não tem sossego.

Luvas branquinhas
Coleira de bola
Miando sozinho
Bem preso à casota.

Seus olhos da cor
Do por-do-sol
Olha sem espanto
Os donos falar.

Aprende regras
Que graça ensiná-las
Meu preto estudante
Sem lápis, sem falas.

 

                                              Lara Antunes 4º H2



                                    

Mais vídeos para saborear...

 Nós sabíamos que havia mais meninos lindos a aprender a ler!

E temos a certeza de que ainda há mais!...






Semana da Leitura do Município de Benavente

 

Nesta data, foi declarada a abolição de todas as formas de escravatura nos territórios sob administração portuguesa


A escravatura é um dos atos mais cruéis dos seres humanos, baseada numa prática social que permite a posse e comercialização de determinados indivíduos por outros. Ao longo da história da humanidade, a escravatura foi uma prática utilizada com frequência, especialmente pelos povos conquistadores que detinham a propriedade dos povos subjugados.

Embora oficialmente a escravatura já tenha sido abolida em todo o mundo, em pleno século XXI ainda podemos encontrar, mesmo em países ocidentais mais evoluídos, casos que podem ser catalogados de escravidão, como a utilização de mão-de-obra, oriunda principalmente de países leste, que trabalha em condições sub-humanas em explorações agrícolas.

A exploração sexual praticada em regime de clausura, subsiste, ainda, nos nossos dias, embora esta prática se encontre proibida e sujeita a pesadas penas de prisão.

Ainda recentemente, a comunicação social portuguesa referenciou um grupo de portugueses que trabalhava, em Espanha, em condições sub-humanas, bem próximas da escravatura.

A utilização de mão-de-obra remunerada com um ordenado muito baixo pode, também, ser considerada uma forma de escravatura levada a cabo por entidades empregadoras que se aproveitam da necessidade de importar dos outros.

Antigamente, as mulheres, mesmo em Portugal, viviam num regime de dependência do marido, trabalhando exclusivamente em casa, sem horas para descanso, autenticas escravas que nem sequer podem ausentar-se para o estrangeiro sem a autorização do denominado chefe de família, que era sempre um homem. Nos nossos dias, a mulher já se tornou independente mas, baseado num conceito de tradição, certos trabalhos no lar continuar a ser realizados pela mulher, depois de esta já ter laborado no exterior sete ou oito horas. E ainda existem, em certos países, casos de mulheres sem quaisquer direitos, que só podem sair à rua cobertas dos pés à cabeça, autênticas escravas do marido.

Porém, quando se fala de escravatura, o nosso imaginário remete-nos, de imediato, para aqueles seres humanos oriundos de África, levados à força, sobretudo para o continente americano, como mão-de-obra para laborar nas Roças.

Infelizmente, Portugal, como o outros países colonizadores, foi esclavagista, conduzindo, através do mar, em condições sub-humanas, milhares de indivíduos, como se a mera mercadoria se tratasse. Só os mais aptos fisicamente conseguiam sobreviver às péssimas condições em que eram colocados nos porões dos navios.

Embora Portugal tenha sido o primeiro país do mundo a declarar oficialmente o fim da escravatura, a mesma continuou a subsistir nas colónias, por vezes de forma encapuçada, o que levou o governo português, a 25 de fevereiro de 1869, a decretar a abolição de todas as formas de escravatura nos territórios sob administração portuguesa.  https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0225/abolicao-de-todas-as-formas-de-escravatura-em-portugal.html



Desafio "Seguranet"


Nas aulas do 3.º C5, foi lida a carta dos direitos da criança na Internet e selecionado um dos direitos que os alunos achassem importante, para fazer um cartaz., correspondente ao desafio 1 da Seguranet.

Eles escolheram o segundo direito: "Tens o direito de não revelar pormenores pessoais se não souberes ou não tiveres a certeza de quem está do outro lado."
E cá estão os dois fantásticos cartazes elaborados!


Qual preferem?


Deliciosos!

 Estes são alunos do 1.º A5. Mas temos a certeza que há muitos mais meninos a ler assim, deliciosamente!...

No âmbito da aprendizagem da letra "j", a professora deu como tarefa ao 1 ° A5 o "poema do J" para os alunos lerem e memorizarem (articulação de português / expressão dramática), gravarem e colocarem numa tarefa. Aqui está o resultado:




A Carochinha e o João Ratão do 1.º A5

 O 1.º A5 divertiu-se a ouvir e a explorar a história da Carochinha e do João Ratão. Depois, as imagens foram pintadas e ordenadas, no caderno. Cá está!













Há 166 anos, nasceu o poeta Cesário Verde

 

A 25 de fevereiro de 1855, nasce, em Lisboa, o poeta português José Joaquim Cesário Verde.

Filho de um lavrador e comerciante, Cesário Verde matricula-se no Curso Superior de Letras, mas apenas o frequenta alguns meses, acabando por ficar a tomar conta dos negócios comerciais herdados de seu pai. Paralelamente à sua atividade comercial, publica poesias em diversos periódicos, destacando-se os semanários Branco e Negro e O Azeitonense e as revistas O Occidente e Renascença.

Em 1877, começa a ter sintomas de tuberculose, doença que já havia tirado a vida ao seu irmão e à sua irmã, cujas mortes inspiram um dos seus principais poemas, "Nós", publicado em 1884.

A tuberculose, uma doença que, na altura, tinha poucas hipóteses de cura, foi a causa da sua morte, com apenas 31 anos, a 19 de Julho de 1886.

No ano seguinte, Silva Pinto, seu amigo dos tempos da universidade e um dos principais impulsionadores do movimento literário realismo-naturalismo, organiza O Livro de Cesário Verde, com a compilação das suas poesias, o qual viria a ser publicado em 1901.

Fiquemos com a sua poesia

DE TARDE

Naquele «pic-nic» de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão de ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas.

Histórias em vários sotaques

 Caríssimos alunos estrangeiros do Agrupamento de Escolas de Samora Correia e respetivos encarregados de educação :

Temos o gosto de vos convidar a participar numa atividade, intitulada "Histórias em Vários Sotaques".

Gostaríamos muito que partilhassem connosco histórias dos vossos países de origem, com o objetivo de conhecermos melhor como várias culturas.

Neste tempo estranho e mau, em que estamos muito condicionados, podem fazê-lo através de vídeo, registo áudio ou live on line, na aula do aluno, mediante acordo entre as várias partes. Os interessados devem contactar a Biblioteca Escolar ou o professor do seu educando.

email da Biblioteca Escolar: bibliotecaescolarjfp@gmail.com.

Podemos contar convosco, verdade?


 

Ainda o Carnaval

 

Em Portugal, este período do calendário cristão remonta ao séc. XIII, mais precisamente ao reinado de D. Afonso III, com o nome de Entrudo . A partir do séc. XVI, o Entrudo passou a chamar-se Carnaval , evocando como “Saturnálias”, festas romanas. O intervalo de tempo do carnaval ia do Dia de Reis atá à quarta-feira de cinzas, véspera da Páscoa.

Desde cerca do séc. XVII estas festividades, que incluíam muitos convívios à volta da mesa, passaram a ter intervalo de tempo mais restrito, de uma semana. Este período era precedido do Dia dos Compadres e das Comadres, comemorado no domingo, tradição que ainda permanece em algumas regiões do país. Foi nesta época que passaram a se associar aos festejos carnavalescos, os desfiles.

Atendendo ao período determinado pela Igreja Católica de 40 dias de Jejum e mais seis da Semana Santa, em que as almas se entregariam à reflexão, penitência e abstinência, o Carnaval representava o período de todos os abusos (alimentar, de bebida e de práticas “ da carne ”).

No séc. XIX até ao último quartel do séc. XX, os divertimentos carnavalescos incluíam a farinha, os ovos, as máscaras, os ensaiados, a que se juntaram na década de 70, os papelinhos, as serpentinas, os estalinhos e as bombinhas. Em várias localidades marcaram presença como pulhas, a escolha do rei e da rainha do carnaval, os jogos do pau, as sátiras e, na quarta feira de cinzas, o Enterro do Entrudo ou o Enterro do Bacalhau .   Os desfiles passaram a ser uma atração especial, momento de construir das festividades, onde participavam como matrafonas (homens vestidos de mulheres), as carroças, os tratores e mais tarde, os carros alegóricos, os cabeçudose as crianças ensaiadas com fatos de diferentes profissões e de figuras populares onde o chiste era rei. 

As máscaras, personificação do que era proibido pela ética sócio-religiosa foram utilizados desde tempos remotos.








Receita anti-stress

 Nestes tempos estranhos e maus, o 4.ª G1, da Escola Básica de Samora Correia, aceitou o desafio e construiu objetos anti-stress,  com base nas indicações do link:

 https://www.youtube.com/watch?v=FM3cEOZbCwk

E cá estão eles:
















https://www.facebook.com/100034369778242/videos/pcb.455215855634070/455215235634132

Vamos experimentar também?

O Carnaval possível do 4.º G1

 Mesmo confinados, os alunos da professora Ângela, da Escola Básica de Samora Correia, mascaram-se a rigor!

E eis a prova: 









Parabéns!

O livro da vida de miúdos e graúdos

  Atividade realizada  na turma do 9.º A,   na segunda-feira, 22 de abril, na aula de Português (sala 31, 13h35-14h20).  Esta semana, a ati...

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