Apesar dos progressos registados, a abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade.
A escravatura ainda se faz sentir nos dias de hoje de várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, entre outros.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que mantém o Programa de Ação Especial para Combater o Trabalho Forçado, uma grande percentagem das vítimas de tráfico de seres humanos são encaminhadas para exploração sexual, sendo que metade delas tem menos do que 18 anos.
A escravatura é um crime e que aqueles que o cometem, permitem ou toleram devem responder perante a justiça.
Essa comemoração foi criada em 2004 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que estima que existam 27 milhões de vítimas de escravidão espalhadas pelo mundo. A data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, a 2 de dezembro de 1949.
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