Dia Internacional da Erradicação da Pobreza - trabalhos dos alunos

"Mas porquê? Mas porquê tanta pobreza e crueldade num mundo tão pequeno? A vida é tão curta, e o aproveitamento que dela se faz tão banal...Viro-me para a esquerda, está uma criança a fazer uma birra enorme em plena rua, para lhe comprarem um brinquedo, tendo ela uma outra coleção em casa. Viro-me para a direita, está um menino e a sua mãe sentados no chão, com uma simples manta pelas costas, à espera que uma alminha bondosa, lhes dê algo, que lhes permita sobrevivência. Mas não, a maioria das pessoas passa e ignora-os, como se fossem lixo atirado para o chão. É medonho! É medonho que esta gente não tenha um pingo de humildade e ``amor ao próximo´´! Verdadeiramente assustador! Às vezes, fazemos dramas com situações tão simples e ridículas, esquecendo que muita gente do mundo alheio está a morrer, enfraquecer, sem pão nem água na mesa, sem uma muda de roupa, sem um banho para tomar, até mesmo sem um amigo para brincar. Tudo é assim tão difícil, porque, simplesmente as pessoas se afastam, ignoram, desprezam quem nada tem e pouco quer, pessoas cuja fantasia é talvez a nossa realidade. A cidadania cada vez se resume mais a evitar esta situação. O povo organiza guerras, protestos e revoluções e nada faz. A única coisa que sabem fazer é provocar lágrimas, reduzir sorrisos e acabar com a pouca esperança que resta. Talvez um dia tudo mude, mas tenho a certeza que, para muita gente, vai ser tarde demais. Se a união faz a força, então, vamo-nos unir e fazer força para acabar com a pobreza e falta de caráter! Vamos fazer feliz quem sempre foi triste! Crianças mal tratadas, sem pão nem água na mesa e nós com brinquedos de realeza! 

 As lágrimas caem pelo rosto,
 sem um único sorriso posto,
 com o corpo a enfraquecer
 e com alma a morrer.

 Sem um livro para ler,
 uma escola para aprender,
 eles pedem na rua,
 para um dia tudo ter.

 Com vontade do mundo,
com nada, sem tudo,
têm vida sofrida
e alma entristecida.

 Vamos ajudar quem mais precisa,
 acabar com o sofrimento,
vamos passar a reagir
 e acabar com este constrangimento."

 Inês Sofia 9.º ano turma C

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