Vencedores do Concurso de Poesia - 2015/2016

Tivemos cerca de 30 participantes, no presente ano letivo, que deram asas à criatividade. Estão todos de parabéns!
Aqui vão os trabalhos vencedores:

1.º escalão - 1.º ciclo


"O que quero ser"


Eu não sei o que quero ser
Talvez jogador de futebol
Mas não sei o que escolher
Também gosto de basquetebol

Eu queria ser andebolista
Fazer muito desporto
Ou talvez futebolista
E mais tarde jogar no Porto

Também quero ser treinador
Piloto todo o terreno e cozinheiro
Construtor pintor
E ser um grande marinheiro

Gosto de correr e saltar
Ser um grande jogador
Contra equipas jogar
E sair vencedor

Posso ter muitas profissões
Ou escolher apenas uma
Mas tenho de aprender muitas lições
E não me esquecer  de nenhuma



                                                          

                                   Filipe Gonçalves, 3.º C3

  

2.º escalão - 2.º ciclo

"Natal"

O Natal
É uma época especial,
Com muitos doces e brincadeiras,
Nos sentamos ás lareiras.

Não há como não gostar,
A todos vou agradar
Muitas iguarias para comer,
Tudo para nos satisfazer.

A árvore para decorar,
A família a reencontrar,
Tantas decorações
Que tocam os nossos corações.

E no final,
As prendas vamos abrir,
Mas que ideia genial,
Pôr toda a gente a sorrir!

                                             Pedro Silva, 6.º C



3.º escalão - 3.º ciclo


"Um dia vou voar"



Em minha casa,
Olhando o nunca
Tive aquele desejo,
De pegar e levar

Voar!
Era o meu desejo
Abrir as asas, flutuar,
“Cheirar” o ar.
Senti-lo na minha cara,
Velocidade
Tocar nas nuvens…

É como aquela coisa,
Que não nos larga,
Que persegue mas consegue,
Consegue ser sentida e ouvida.
Feita de corpo e alma.

O desejo mais profundo,
Aquele que se faz passar todos os dias,
Sorrir!
Imaginar!
Sonhar…

E o porquê?
Não sei
Mas um dia eu vou voar.

Voar para bem longe
Para onde nada me consiga vencer.
Diverti-me,
E por momentos,
Ouvir o pássaro cantar
Relaxar, respirar…


Sim, eu vou conseguir
Não vou largar.
Não vou desistir.
Esperança não me falta.
Porque eu sei.
Que talvez,
Talvez amanhã ou depois.
Eu vou voar!


                                                      Inês Monteiro, 8.º B


4.º escalão - comunidade educativa

"A minha cor preferida"

A minha cor preferida é o verde lezíria
Dos salgueiros à beira Tejo, do milho, da cevada, do trigo em rebento
Ainda vibrantes, à espera de amadurecer
Do arrozal, do canavial, das silvas, da erva fresca, do prado
Da vinha em fileiras até para lá do que se consegue ver.
A minha cor preferida é o azul Santarém do horizonte que contemplo à janela
Da andorinha trinante de casaco metalizado
Da gótica rosácea da Igreja da Graça
Do espelho que corre em curvas roubando do céu a cor
Da barra da casa caiada com amor.
A minha cor preferida é o ouro Ribatejo
Da espiga que dança nos campos à espera de se fazer pão
Do Castelo de Almourol banhado pelo sol
Da uva, do pêssego, do melão
Do lenço que se prende à cabeça
Do tojo, da giesta, do malmequer.
A minha cor preferida é o vermelho tourada
Da dobra do barrete, do colete, da saia pregada
Do morango, da melancia quando cortada
Do capote, da sangria, das muitas pontes
Da papoila a esvoaçar ao vento
Do sangue que me corre nas veias e me lateja nas frontes.
A minha cor preferida é o castanho cortiça
Do pão acabado de tirar do forno
Da terra lavrada, do mosto no lagar
da caruma, da pinha, do pampilho
Do chocalho, da vaca a pastar
Da morena de perna roliça que dá a esta terra mais um filho.
A minha cor preferida é um beijo
Dado por um rio a tudo o que vejo!


                                                         Prof. Sílvia Raposeira

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