A 16 de junho de 1996, morre, em Lisboa, o escritor, jornalista, poeta e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, David Mourão-Ferreira, considerado um dos maiores poetas contemporâneos portugueses do século XX, nascido em Lisboa, em 24 de fevereiro de 1927.
Para além da sua vasta obra como escritor e poeta, colaborou em diversos jornais e revistas, entre os quais destacamos o Diário Popular e a revista Seara Nova. Depois da Revolução dos Cravos, exerceu o cargo de diretor de A Capital e de O Dia. Desempenhou, ainda, funções governativas, tendo sido nomeado para cargo de Secretário de Estado da Cultura. Foi ele que assinou, em 1977, o despacho que criou a Companhia Nacional de Bailado.
Na televisão foi autor de alguns programas, com destaque para Imagens da Poesia Europeia , que foi transmitido pela RTP. Em 13 de julho de 1981, foi condecorado pelo presidente da república e, nesse mesmo ano, recebeu o Prémio de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2005, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor atribuindo o seu nome a uma avenida no Alto do Lumiar.
Entre as suas obras poéticas mais representativas, destacam-se A Viagem Secreta e Tempestade de Verão . Na ficção narrativa, salienta-se Gaivotas em Terra , As Quatro Estações e Um Amor Feliz .
Sem comentários:
Enviar um comentário