A 9 de maio de 1950, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman, profere, uma declaração propondo a criação da CECA – Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, tendo em vista a criação de um mercado comum do carvão e do aço. A França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo foram os membros fundadores desta comunidade, mãe da União Europeia.
Vivia-se a devastação causada em muitos países europeus pela II Guerra Mundial e, receosos de que a tradicional rivalidade entre a França e a Alemanha, desse origem a nova guerra, pensou-se que a fusão dos interesses económicos contribuiria para melhorar o nível de vida das populações dos vários países intervenientes e constituiria – como de facto aconteceu – o primeiro passo para uma Europa mais unida, deixando em aberto a possibilidade de adesão de outras nações do velho continente.
2020 poderia ter sido um ano de abraços (braços físicos, pois então!) entre todos os os povos da Europa, mas a guerra que se vive contra este inimigo invisível, quem sabe mais letal e devastadora da de há mais de 70 anos, pode vir a trazer consequências gravíssimas para o todo o mundo. Enquanto exemplo dos direitos e liberdades democráticas, cabe à Europa unir-se ainda mais, para a sua salvação e ajudar na salvação de todo o mundo.
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