A propósito das comemorações do Dia da Europa, fomos desafiados pelo Centro de Informação da Europe Direct do Oeste e da Lezíria do Tejo a divulgar um autor europeu ou que tivesse escrito uma obra que falasse da Europa. Este foi o trabalho que enviamos e que foi publicado, ontem, nas redes sociais da instituição referida anteriormente.
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Leitorodependente assumida, esclareço que esta minha adição se reporta à infância, quando tinha de ir em dias específicos requisitar livros ao polo da biblioteca itinerante da Gulbenkian, que não abria ao público todos os dias . Esta mania de ter horários limitados de acesso aos livros sempre me encanitou, mas cumpria, claro, até porque no início da década de 70 era assim "porque sim!". Há até na minha vida um enigma, não sei se aprendi a ler por causa dos livros ou se os livros me ensinaram a ler.
De qualquer forma, sempre houve uma rotina na minha existência: de quando em vez, descubro um autor, que passa um ser meu. E, quando ganhei Stieg Larsson e a sua trilogia “Millennium”, ele passou a ser meu para todo o sempre…
Posto isto, e se já
estiverem convencidos, convido-vos a apropriarem-se, também, de Os Homens que Odeiam as Mulheres, A rapariga
que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo e A rainha no Palácio das Correntes de Ar.
(Só mais uma coisinha: a partir do momento em que tornei meu este mestre do
Thriller, descobri muitos mais
escritores nórdicos de grande qualidade.)
Dora
Morgado
(professora de Português e
coordenadora das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Samora
Correia)
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